Em abril, índice que mede produção industrial teve queda de 46,5 pontos
Publicado por Comunicação em 20 de maio de 2022
Para a pesquisa, foram entrevistadas 1.839 empresas de 2 a 10 de maio, segundo divulgou a CNI.
O boletim Sondagem Industrial, que traz informações a respeito da evolução da produção, do número de empregos, dos estoques, entre outros indicadores da Confederação Nacional da Indústria (CNI), aponta que a produção industrial apresentou queda em abril de 2022 na comparação com março.
Segundo boletim divulgado pela entidade, o índice que mede a evolução da produção ficou em 46,5 pontos, ficando abaixo dos 50 pontos, linha divisória entre queda e crescimento da produção na comparação com o mês anterior, quando fechou em 54,5 pontos.
Para a realização da pesquisa foram entrevistadas 1.839 empresas, sendo 740 de pequeno porte, 641 de médio porte e 458 de grande porte, no período de 2 a 10 de maio.
Os índices avaliados pela CNI apresentam variação de 0 a 10. Valores acima de 50 indicam aumento do emprego da produção, estoque acima do planejado ou utilização da capacidade instalada acima do usual. Valores abaixo de 50, indicam que o nível de atividade está abaixo do usual.
O resultado já era esperado para o mês, segundo a CNI e está dentro padrão histórico para meses de abril, desconsiderando abril de 2020, quando a produção foi profundamente afetada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19).
Comparativos
Segundo aponta o boletim, o emprego industrial também sofreu um recuo em abril na comparação com março.
O índice de evolução do número de empregados ficou em 49,5 pontos, pouco abaixo da linha divisória. Em março de 2022, o índice ficou exatamente na linha divisória, em 50 pontos.
A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) das indústrias fechou em 69% em abril, na comparação com março. Segundo a entidade, o percentual é um ponto superior à média histórica registrada para o mês, medida desde 2011.
Mesmo a UCI apresentando estar um ponto mais alta, o aumento não se traduziu na alta da produção industrial, em razão da baixa produtividade da indústria.
Por conta da pandemia do novo coronavírus (covid-19), acentuada pela guerra entre a Rússia e Ucrânia, incertezas em relação a aquisição de matérias-primas, com atrasos nas entregas e elevação dos custos foram resultadas.
Ascom Acieg/Com informações da Agência Brasil