Regulamentação de comércio eletrônico em Goiás pode transformar estado em hub de distribuição
Com as alterações previstas, a expectativa é de que grandes empresas como Amazon e Mercado Livre montem centros de distribuição no Estado
Publicado por Comunicação em 26 de janeiro de 2023
Empresários goianos articulam com o governo estadual a possibilidade de alterações na atual política de incentivos fiscais do Estado, prevista no programa ProGoiás. A ideia é que a legislação também contemple empresas do comércio eletrônico. Com as alterações previstas, a expectativa é de que grandes empresas como Amazon e Mercado Livre montem centros de distribuição no Estado.
Reportagem publicada pelo site Poder Goiás no final de 2022 fala sobre a tendência de Goiás se tornar protagonista nacional de distribuição de produtos adquiridos por e-commerce. Essa modalidade teve forte crescimento após a pandemia da Covid-19 e, a posição geográfica aliada às questões fiscais, pode fortalecer Goiás como centro de distribuição.
A publicação cita que, pelo projeto de lei que altera a lei 20.787 e que tramita na Assembleia Legislativa do Estado, as empresas que estão no Progredir, ao aderirem ao ProGoiás, terão o incentivo limitado às operações de comércio eletrônico e atacado, desde que instalem um centro de distribuição em Goiás e abasteçam através do e-commerce, pelo Estado, pelo menos três unidades da Federação.
As que já operam no Estado também teriam o incentivo sobre o acréscimo de vendas na média dos últimos 12 meses, segundo a publicação. A proposta é de um benefício de 40% de redução de ICMS.O problema é que a proposta só beneficia as que tenham um único centro de distribuição (CD) no País, localizado em Goiás, ou seja, que concentrem as operações por aqui, o que inviabiliza gigantes de atuação nacional e mundial. Isso tem feito Goiás perder a corrida para outros estados, como Minas Gerais e até para o Distrito Federal, que acaba de ganhar um CD da Amazon.