Acieg e GoiásFomento trabalham para melhorar o funcionamento do Peame

Cerca de R$ 70 milhões ainda estão disponíveis para linhas de créditos

Publicado por Comunicação em 06 de maio de 2021

Um balanço divulgado pela agência governamental GoiásFomento na última segunda-feira (03) mostrou que 1,3 mil cadastros do Programa Estadual de Apoio ao Empreendedor (Peame) foram aprovados e outros mil estão em fase de aprovação. 

Ao todo foram realizados 9,3 mil cadastros no programa, desde seu lançamento em março deste ano. O Peame pretende liberar em torno de R$ 112 milhões de linha de crédito ao microempreendedor individual (MEI) a uma taxa de juro zero e parcelamento em até 24 vezes. 

De acordo com informações da agência goiana, dos cerca de R$ 112 milhões, R$ 70 milhões estão disponíveis. A expectativa é que a linha de crédito supere a marca de 10 mil contemplados. A falta de documentos tem sido o maior obstáculo para aprovação dos pedidos. 

Parceria entre as entidades

A Acieg fechou por meio do Câmara de Arbitragem e Mediação da Acieg (CAM-Acieg), no último mês, uma parceria para facilitar a negociação de dividendos e possíveis entraves que impeçam o empresário de ter acesso às linhas de crédito.    

O presidente da Acieg, Rubens Fileti acredita que a demanda tem superado as expectativas. 

“A Acieg faz toda essa parte de mediação entre devedor e credor, para depois não ter nenhum tipo de impedimento para pegar o dinheiro, o empréstimo. É um projeto muito bem escrito onde a Acieg tira os impedimentos para que o empresário possa realmente pegar o dinheiro. O que acontece, como em qualquer outro projeto, é um número muito grande de inscritos e pouco recurso”, destaca Fileti.

Rubens acredita que o próximo semestre será decisivo para a recuperação do setor empresarial, em razão do período em que as empresas precisaram fechar as portas para evitar o avanço da pandemia.

“Nós acreditamos que os próximos seis meses não vão ser de dias fáceis, não, porque esses 30 dias fechados, o reflexo deles, virá nos próximos seis meses”, afirma.