— O resultado veio acima das expectativas. A Austin, por exemplo, esperava alta de 1,6%, o que é muito positivo. O agronegócio vem assegurando o PIB positivo, mas no segundo trimestre não vamos ver esse mesmo ritmo — disse Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating.
Segundo ele, os efeitos da política monetária, com juros elevados, ainda são restritivos e o consumo das famílias vem caindo. Por isso, a tendência é desaceleração da economia no ano, avalia. Ele mantém a expectativa de crescimento do PIB para 1,45% em 2023. Alguns economistas revisaram o desempenho da atividade econômica em razão do bom resultado do PIB no primeiro trimestre.
Agostini também avalia que a queda de juros, hoje em 13,75% ano ano, será apenas em agosto.
Na primeira posição do ranking aparece Hong kong, com crescimento de 5,3%, seguido da Polônia, cuja economia expandiu 3,8%. Em terceiro, aparece a China, com alta de 2,2% do PIB entre janeiro e março. O Brasil surge na quarta posição ao lado da Tailândia, que também apresentou crescimento de 1,9% de sua economia.
Entre os países da América Latina, a Colômbia aparece na sexta posição, com expansão de 1,4%, ao lado da Croácia, enquanto o México surge na 9ª colocação com crescimento de 1%. Os Estados Unidos cresceram 1,3% no período e figuram na 7ª posição do ranking.
Os países da zona do euro tiveram o menor crescimento médio no primeiro trimestre do ano ( 0,1%), enquanto os sete países mais ricos do mundo (G7), apresentaram expansão de 0,4% em suas economias.
As economias que mais cresceram no primeiro trimestre
- Hong Kong: 5,3%
- Polônia: 3,8%
- China: 2,2%
- BRASIL: 1,9%
- Tailândia: 1,9%
- Portugal: 1,6%
- Croácia: 1,4%
- Colômbia: 1,4%
- EUA: 1,3%
- Filipinas: 1,1%
- México: 1%
- Malásia: 0,9%
Reprodução: Pequenas empresas & grandes negócios