Exportações bateram recorde de crescimento em Goiás
Publicado por Comunicação em 25 de maio de 2022
Protagonismo: Goiás é primeiro lugar na geração de empregos no Centro-Oeste. Exportações bateram recorde de crescimento.
Os números da balança comercial também mostram que houve avanço importante no comércio exterior, com as exportações superando a casa dos US$ 9 bilhões no ano passado.
Levantamento feito nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostra crescimento de 1.236% em 2021 na comparação com 2020; e salto de 413% em 2021 comparado com 2019.
Segundo o Caged, Goiás teve saldo positivo de 21.550 empregos com carteira de trabalho assinada no ano de 2019.
Já em 2020, primeiro ano da crise sanitária global provocada pela covid-19, os números de empregos sofreram importante queda no território goiano: apenas 8.270 vagas em doze meses.
Em 2021, o Caged indicou saldo de 110.537 empregos. Em 2022, entre os meses de janeiro e março, já são 38.084.
Com os resultados, Goiás ficou com primeira colocação na geração de empregos na Região Centro-Oeste, considerando-se os últimos três anos. O setor de serviços foi o que mais cresceu.
Comércio Exterior
Goiás chegou à marca de US$ 9,28 bilhões em exportações e bateu recorde histórico com crescimento de 14,1%, em 2021, na comparação com 2020.
Já as importações deram um salto de 69,4%, saindo de US$ 3,31 bilhões em 2020 para US$ 5,62 bilhões no ano passado. Com isso, a balança comercial goiana fechou o período com superávit de US$ 3,66 bilhões.
Comparado com o ano de 2019, a alta da balança comercial é ainda mais expressiva. As vendas internacionais cresceram 31,8%, um avanço de mais de US$ 2,24 bilhões.
Enquanto as compras do mesmo porte subiram 56,9%, saindo de US$ 3,58 bilhões para US$ 5,62 bilhões.
No cenário nacional, as vendas goianas cooperaram com 3,3% das exportações brasileiras, que atingiram o patamar de US$ 280,63 bilhões em 2021.
Entre os produtos que mais contribuíram para o recorde histórico de exportações em 2021 estão o complexo de soja, que correspondeu a 46,1% do total vendido pelo Estado; seguido pelas carnes (19%); ferroligas (8,9%); e o sulfeto de cobre (5,6%).
Com alta nas vendas na comparação com 2020, estão o óleo de soja, com crescimento de 121,8%; o amianto (119,5%); couro e derivados (43,7%); e o ouro (39,4%).
Os países que mais receberam os produtos goianos no ano foram a China (41,7%); Espanha (4,7%); e os Estados Unidos (3,3%), sendo as cidades que mais fecharam vendas, Rio Verde (21,8%); Jataí (6,7%); e Mozarlândia (5,8%).
Fonte: Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC)
Foto: Agência CNI de Notícias